Ao "Jornal d' aqui" e ao "Movimento de Defesa da Qualidade de Vida de Cotia", 

A ONG-SOS Manancial, com comprometimento ético com estas e as futuras gerações e preocupada com estas regiões por apresentarem remanescentes de Mata Atlântica, nascentes, fragmentos de conservação da Bioma de utilidade para contribuição de estudos científicos de importância para o País e o Planeta, última área verde "Cinturão Verde" da Metrópole, delimitado pelo Rodoanel,

Manifesta solidária ao Jornal D'aqui e ao Movimento de Defesa da Qualidade de Vida de Cotia:

Conforme a Manchete do Jornal D'aqui "Querem nos Amordaçar", onde alguns cidadãos, membros do "Movimento de Defesa da Qualidade de Vida de Cotia"e este Jornal de destaque da região estão sendo acusados de manipular a opinião Pública e de atacar  o empreendimento por interesses inconfessáveis.
Estes transformados  em Réus por defenderem e conservar e proteger a tradição e os valores de um povo e representando - os na defesa do Patrimônio Paisagístico e a manutenção da "Qualidade de Vida"dessas comunidades carentes de Saneamento Ambiental e que para aqui vieram resgatar este elo perdido da grande Metrópole que indisciplinadamente em nome do "Progresso" avançam poderosamente sem nenhum comprometimento ético com estas e as futuras gerações.

Temeroso à estas atrocidades e da selva de pedras que ora engole aceleradamente estas últimas riquezas de nascentes, biodiversidade, ar, terra, flora e fauna que garantem ainda um ecossistema local contribuidor de um microclima saudável e que assegura a saúde destes cidadãos e conseqüentemente aos da Metrópole, protegendo-os do temido aquecimento progressivo tendo como exemplo a Cidade de Atlanta - USA, florestas foram cortadas, o crescimento criou uma cidade espalhada, com temperatura no telhado de 70ºC. Em duas décadas, quase 80% da raça humana terá se mudado para as pequenas cidades para a sobrevivência, as autoridades municipais serão pressionadas a reflorestar o que não preservou e o encarecimento sem o retorno ideal para a qualidade de vida.( O Estado de S. Paulo, 26/02/00, ciências e Tecnologia ). A ONG lembra que estudos confirmam que  desenvolvimento e qualidade de vida é o objetivo final de uma civilização e implica necessariamente a preservação dos padrões e características regionais. Durante toda a história conhecida da humanidade, os povos conquistadores tentaram transformar os vencidos forçando-os a adotar seus próprios hábitos e costumes, a títulos de levar a civilização a povos bárbaros. E, toda vez que isso foi conquistado, causou a ruína e a destruição e não a elevação dos vencidos.
Civilizações milenares, com suas culturas típicas: egípcios, hindus, incas, astecas, foram destruídos ou deformados por esse processo de falsa civilização, que consiste basicamente em erradicar costumes e alterar o meio natural resultando em efeitos contrários, pois desenvolvimento é algo que vem  de dentro para fora, como a evolução de um embrião, o desabrochar de uma flor, o germinar de uma semente já contidos no gérmen e se algo for alterado de fora para acelerar seu processo, terá que respeitar o que ali existia em gérmen e não destruí-lo. O processo é importante para o desenvolvimento de um povo, mas sem pôr em risco as características próprias do ambientes e da natureza dessa Região. ( Samuel Murgel Branco - Polêmica" - autor de vários livros relativos ao meio ambiente e professor titular da USP ). Esta ONG informa:  A Região do Gramado Município de Cotia, local de nascentes do Ribeirão Carapicuíba, Km 21 da Raposo Tavares, limite OESTE com RODOANEL e de Projeto da MAB - UNESCO - Programa do Homem e a Biosfera - Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de S.Paulo para assegurara  sobrevivência do homem e dos animais em extinção local e do planeta ( Eco 92 ). Totalizando uma área de 359,06 km² entre os dois Municípios: Cotia e Carapicuíba, região da Estrada de Aldeinha de Carapicuíba, Km 22 da Raposo Tavares, continuidade destas nascentes: Ribeirão Iaquaralzinho e Ribeirão Fazenda Velha, contribuidores  da bacia de 2ª ordem do Rio Tietê: Ribeirão Carapicuíba e que se estende aproximadamente até o km 22,600 da Rodovia Raposo Tavares. Dai para frente sentido Vargem Grande Paulista, são áreas de mananciais protegidas Pelas Leis do Código Florestal e de Mananciais que atende a demanda da Região Oeste de S. Paulo .

É importante por ainda preservar florestas Mistas protegidas por lei e concorreu através desta ONG no evento promovido pela SMA/PROBIO/SP/ no dia 19 de junho de 2000 na secretária de Meio Ambiente do Estado de S. Paulo como "Identificação das Áreas Prioritárias para a Conservação dos Biomas Mata Atlântica e Cerrado" conforme apresentou propostas: O Estado de S.Paulo - Geral - Educação - 20/08/00.

A Lei Federal nº 6.938, de 34 de agosto de 1981, com princípios da Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio Ambiente como patrimônio público a ser  necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo e no que se refere dentre outros: degradação da qualidade Ambiental: alteração adversa das características do meio ambiente: degradação da qualidade ambiental resultantes das atividades: diretas e indiretas, afetem desfavoravelmente a biota, as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente, saneamento básico e outros.

Código Florestal: Lei nº 7803/89 e Lei nº3.824, de 23 de novembro de 1960.

Esta ONG, SOS Manancial, sensibilizada com estas ocorrência, deixa uma lembrança de Marcos Roberto Bueno Martinez do seu livro ( Coleção EmCotia ) Memórias e Imagem de Cótia:

Do folclore de Dona Leonor; às festas da Capela com Ladainhas, Toadas de Viola Cantadas em latim por um Capelão: Abençoem seu ar, suas águas e as Matas que a rodeiam.

Atenciosamente,

SOS Manancial
Yara R. A. Toledo

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